"Você pode até me queimar
E me desfazer em cinzas pelo chão
Mas ainda restarão as fuligens
Para que eu possa cicatrizar
E as brisas
Para que eu possa me multiplicar
Amanhã, então, os ventos que sopram do mar
Farão deste mesmo pó o cisco que inebria o seu olhar
A cada transformação, uma parte de mim é sedimentada
Num dia o oceano transborda
No outro a terra vira pó"
(Grace Bender)
Nenhum comentário:
Postar um comentário